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Continue lendo “O Fórum China-Celac abraça a iniciativa chinesa Um Cinturão, Uma Rota: Fará os EUA?”
Em tempos de neomacartismo e guerra híbrida, história, política e cultura em textos nem um pouco ortodoxos
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O que é o marco de 1989 para nós? A queda do muro de Berlim consagrou a vitória da democracia ocidental ou um mundo pós-burguês e pós-proletário, ou seja, dominado pela tecnocracia e pelo alto capital financeiro, onde qualquer ideia de luta de classes deveria ser abolida?
No filme Watchmen, um trabalho contra qualquer Liga da Justiça, vê-se a continuação da lógica da Guerra Fria só permitida pelo suposto consenso democrático que a queda do Muro de Berlim justificou. A vitória democrática justifica a continuação da lógica de guerra, de 1989 à destruição das Torres Gêmeas, da crise econômica de 2008 às “revoluções coloridas”.
Como, então, com a análise Gilles Deleuze sobre o cinema de Orson Welles (o mesmo que filmou sobre o magnata da mídia, o famoso Cidadão Kane), com seu conceito de “potências do falso” se pode compreender como se forma um Vigilante, um super-herói, uma Liga da Justiça? Em tempos de justiceiros curitibanos, de estado de exceção e de mundo pós-democrático, o filme pode nos trazer reflexões preciosas para se compreender o momento atual, em específico o neomacartismo, vivido no Brasil e no mundo.
Continue lendo “Watchman: Os olhos de Berlim”
Apesar da histeria que causou o pronunciamento do Secretário de Estado dos EUA, clamando que as Forças Armadas venezuelanas derrubassem o governo de Nicolás Maduro, o fato é que as palavras de Tillerson não encontraram eco em canto algum na América Latina e no Caribe. Os dirigentes dos países visitados pelo enviado do governo de Donald Trump, envolvidos com o Fórum China-CELAC, preferiram repercutir as promessas de cooperação econômica com os chineses em ciência, tecnologia e infraestrutura, que já beneficiam 20 países da região em 80 diferentes projetos. Frente a cada vez maior presença chinesa no continente, supostamente “imperialista”, faz os americanos (os de fato e historicamente imperialistas) parecerem cada vez mais nanicos, com relevância nem sequer regional num mundo que quer se afirmar como multipolar.
Do Serviço de Informações da Executive Intelligence Review – 12 de fevereiro de 2018
Continue lendo “O fiasco da viagem de Rex Tillerson a América Latina”
Hitler participou de movimentos ocultistas desde sua juventude e sua biografia está repleta de fatos misteriosos que deixam entrever uma espécie de predestinação satânica que o levaria ao poder. Porém, outras forças ocultas, materiais até em demasia, o alçaram ao cargo e financiaram desde o início o seu projeto, como os Warburg, Harriman, Thyssen, além dos lobbies de Prescott Bush (avô de Bush Jr.) que ajudou no fornecimento de armas aos nazistas além de ter enriquecido sua família. A história de Hitler com o ocultismo nos mostra que sem conhecer o deus chamado mercado, cultuado desde o estabelecimento do Império Britânico, não se pode compreender qualquer tirania atual, desde a da Troika e demais políticas de austeridade financeira, até as políticas de mudança de regime, com armas ou com “revoluções coloridas”, no Brasil e no mundo.
Nietzsche não é um proto-relativista pós-moderno porque não leu Foucault, não frequentou as universidades depois de maio de 1968 ou se aventurou em alguma viagem antropológica pelo Terceiro Mundo. Pelo contrário, ele é um velho senhor barrigudo cuja família pertence membros da antiga realeza britânica e tem como fonte de inspiração o velho e clássico humanismo, entendido este como herança não do Renascimento, mas das Luzes. Nietzsche doublê de Voltaire, empirista e que vota não ao Brexit. Um cidadão europeu com bons trocados no bolso e digerível para a juventude, quase um Papai Noel. Foram com esses enganos que um dia quase foi comida viva a Chapeuzinho Vermelho…
Como se domesticar um “bom” filósofo? Como torná-lo um bom burguês médio e, claro, liberal? Antes fossem raros tais pontos-de-vista…
Texto abaixo em crítica ao relato saído no site cult, dedicado à filosofia, chamado Nautilus. Chama-se Nietzsche Is Not the Proto-postmodern Relativist Some Have Mistaken Him For e foi escrito por Patrick West.
Continue lendo “Quando Nietzsche veste seu terno burguês e se torna um liberal”