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Em tempos de neomacartismo e guerra híbrida, história, política e cultura em textos nem um pouco ortodoxos
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Da Executive Intelligence Review
Por Claudio Celani e Marcia Baker
No início de junho, o Fórum Econômico Mundial (FEM) e Sua Alteza Real, Charles, Príncipe de Gales, lançaram a iniciativa “Great Reset”, com o objetivo de promover políticas para apertar o controle financeiro e econômico global elitista – apresentado como uma forma de reconstrução pós-pandêmica. Em 3 de junho, o discurso de abertura foi proferido por Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Outros palestrantes incluíram os executivos-chefes da Microsoft, BP e Mastercard.
Desde então, a plataforma do Fórum de Davos conduziu uma série de conferências sobre o “Great Reset”, envolvendo centenas de palestrantes, para promover seu tema de “reconstrução”, ao mesmo tempo que, na verdade, apresentavam as particularidades de seu Green New Deal global – corte de energia, indústria, agricultura, infraestrutura , e outros meios de vida, embrulhados junto a compromissos como as metas de “zero emissões” e “novos sistemas”.
Enquanto essa campanha maligna está em andamento, alguns caracterizam erroneamente a ameaça do Grande Reinício como uma “ditadura da saúde global”. Alguns esclarecimentos sobre isso são necessários, e serão fornecidos abaixo.
Continue lendo “O “Reset Global” de Sua Alteza Real e a ditadura verde dos banqueiros”Os militares que deram o golpe em 64 poderiam ser considerados, vistos de hoje, como elementos de extrema-direita? Mesmo a “ala Sorbonne”, supostamente mais civilizada, pactuou com os elementos direitistas tradicionais (lacerdismo, adhemarismo, etc.), e implantaram o estado de exceção.
Tanto militares quanto neoliberais governaram com o primado da economia sobre a política. São os marcos da governamentalidade que se estabelecem no pós-guerra. Se a presença dos militares na política só se tornou evidente a partir de 2016, a união histórica entre direita e extrema-direita mostra o liberalismo como o governo de exceção que se torna regra.
Tanto Michel Foucault quanto o antigo quadro do ISEB, o professor Joel Rufino dos Santos, nos mostram como se deu a continuidade da política de genocídio do social apesar da restauração das liberdades de direito estabelecidas após a Constituinte de 1988.
Continue lendo “Das continuidades do estado de exceção no pós-Constituinte”