Por que o monopólio das “teorias da conspiração” viraram monopólio bolsolavismo e não tem mais a irreverência e a agudez da época de um Glauber Rocha? O que antes era apanágio da esquerda dita radical, se tornou o “lugar de fala” de setores reacionários. A incapacidade de quem se chama progressista, hoje, de denunciar os movimentos de capitais transnacionais adquire feições mais do que preocupantes. No mundo dominado pelo Vale do Silício, nunca antes a esquerda se fez tão dócil ao discurso da mídia, braço de comunicação do aparelho de guerra das potências estrangeiras.
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Com o fim da União Soviética, boa parte da humanidade que esperava a criação de um novo homem e de uma nova sociedade, viu seu horizonte de expectativas se reduzir a espaços cada vez mais fragmentados. A experiência em comum que servia de contraponto ao imperialismo tornou-se babélica ou, talvez, tribal.
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