Aldo Rebelo foi para o PSB disposto a “bater chapa” com o Joaquim Barbosa. Sua permanência no partido seria fundamental para procurar fazê-lo voltar a suas origens, que remontam à militância do avô de Eduardo Campos, Miguel Arraes. Com escolha de Joaquim Barbosa sem a necessidade de eleições internas, ganhou a ala dos oportunistas, a ala paulista e golpista, e ele saiu fora. Dizem alguns que Aldo está “um pouco perdido”. Deve estar mesmo, já que perdeu para a “nova esquerda” no antigo partido dele (com suas pautas multiculturalistas e identitárias) e agora para a “nova direita” com a infeliz trajetória do PSB, mas isso não retira a importância política dessa discreta e importante liderança política, para muito além do tipo de “esquerdismo ilustrado” dos que defendem Ciro Gomes.