
Para Rancière, arte implica na constituição das formas de vida “comum”, passa pela constituição da voz àqueles que só podem murmurar ou fazer barulho. Como esse conceito tem implicações para a literatura contemporânea, especialmente a brasileira, caso se considere como precursor da passagem da “sociedade punitiva” para a “sociedade de controle”, as literaturas de Kafka e Beckett? Fazendo convergir o pensamento de Jacques Racnière com o de Giorgio Agamben, foi o questionamento que quis levantar com esse texto.
Continue lendo “A estética como política: às margens da literatura contemporânea”