
O poeta é como o liberal. Ele colhe vergonhas e na vida vive lotado como o Maracanã. Amarga derrotas e faz um silêncio obsceno como o da multidão saída do estádio após um derrota inesperada. O silêncio de uma multidão barulhenta é o que compõe a subjetividade do liberal, saída como rebanho, cabisbaixo, como a manada de aspirações de um poeta qualquer.
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